terça-feira, 25 de outubro de 2011

Essa vida de mulher... - Parte II


Peguei minha bolsa e conferi se estava tudo lá: Toalha, biquíni, protetor solar, saidinha de banho, um conjuntinho de short e camiseta (caso os débil mentais da minha sala resolvessem me jogar na piscina), minha escova de dentes e de cabelo, um frasquinho de perfume e meu kit básico de maquiagem (Pó, base,rimél, blush, lápis de olho e gloss). Antes de sair, olhei-me no espelho da sala. Meu look estava bom: Uma camisetinha regata branca (que destacava bastante na minha pele morena) e um short jeans desbotadinho (que destacava as curvas do meu corpo), alguns adereços básicos como um brinquinho e um cinto marrom só pra dar um toque especial! Com os cabelos ondulados soltos até a cintura e com os óculos de sol no rosto, saí à caminho do tão esperado churrasco.
Caminhei um pouco até o ponto de ônibus, e não tive que esperar muito pelo mesmo. Porém, o inferno começou assim que subi no ônibus, com o tal do cobrador...
Quem é mulher sabe do que estou falando... O tal do cobrador faz parte da classe de pessoas mais “Argh” que eu conheço (Claro, salvo para aqueles caras legais que não ficam lhe azarando nem nada!)! ...

domingo, 23 de outubro de 2011

Essa vida de mulher... - Parte I





O dia começou normal. Acordei ás 8:00, tomei meu banho, me arrumei e comi o delicioso café da manhã que minha irmã fizera. Ou seja, tudo certo, nenhum sinal ou premonição (sei lá) do quanto aquele dia seria complicado e desastroso... Ai, desculpa! Acabei adiantando-me demais! Então deixe-me recomeçar...

Meu nome é Camilly, tenho 16 anos, curso o 2° ano de uma escola particular daqui de Sampa e moro com minha irmã mais velha. Onde estão meus pais? Bem, eles morreram já morreram faz um bom tempo, num acidente de carro. Um maluco bêbado atravessou o sinal fechado em alta velocidade e os atingiu. Eles morreram na hora. Se me importo em falar sobre isso? Claro que não gosto muito de lembrar, mas como eu já disse, faz um bom tempo que isso aconteceu... Embora ainda sinto muita saudade deles, resolvi seguir a vida e agradeço á Deus por ter uma irmão como a Isadora! Ela é tipo... P-E-R-F-E-I-T-A! Somos muito unidas. Ela sempre cuidou de mim, e quando nossos pais morreram nossa união aumento ainda mais. A tragédia aconteceu quando ela estava terminando o período escolar, o que á atrasou bastante, mas mesmo assim conseguimos superar. Ela terminou a escola e foi trabalhar para nos sustentar. Moramos um tempo com os nossos tios, mas resolvemos continuar no apartamento que era dos nossos pais. Não éramos ricos, mas eles tinham deixado uma boa poupança pra que no futuro pudéssemos cursar uma boa universidade, ou sei lá, começar nosso próprio negócio! Isadora e eu somos altas, magras e morenas (embora a pele dela seja um tom mais escuro que a minha), meus olhos são cor de mel eos dela são negros como uma noite sem luar.

Com um sorriso no rosto e prendendo os cabelos cacheados num rabo-de-cavalo desajeitado, ela me disse:

- Divirta-se bastante no churrasco, e quando chegar, quero detalhes viu?!

Ela piscou um olho malicioso para mim e foi trabalhar. Isso lembra-me do churrasco, o que realmente quero contar...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Essa vida de mulher...

Pessoal, aí vai mais uma Web... "Essa vida de mulher". Confiram a sinopse e encantem-se com um dia da vida de Camilly. Espero que gostem... Beijos!




Sinopse --> Camilly é uma jovem que apesar da pouca idade enfrenta os problemas do cotidiano de uma mulher. O assédio, a TPM, os problemas com a família, os relacionamentos amorosos (que nessa idade estão á flor da pele), estão constantemente presentes na vida dessa menina. Camilly envolve-se em situações embraraçadas e divertidas (bom, pelo menos pra os espectadores, rs) e o melhor é saber como ela vai desenrrolando e se virando como pode pra sair dessas situações.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Put'z, Aula???




Meu nome é Eduardo, tenho 15 anos e meu dia desastroso começou assim:

-Acorda pra almoçar, pivete!
-Já tô indo, mãe...

Ontem eu já tinha ido dormir às 3:15 da madruga, pois estava conversando com a galera no MSN. Hoje acordei às 14:00 só porque a mãe veio chamar. Levantei, liguei o pc, passei pela cozinha e comi alguma besteira e um pedaço de... Cenoura (Eca!) e voltei pra net. Assim que abri o MSN o Pedro estava online e veio cheio de marra, falando;

“Pô cara, tu é moral mesmo! Faltou logo no primeiro dia de aula...”

Nesse momento eu gelei! Será que eu tinha esquecido o primeiro dia de aula?

“Como é a história?!”
“Hoje foi o primeiro dia de aula! Tu esqueceu? Pois se lascou, porque a diretora Fátima vai ligar pra tua casa...”
“Quem te disse isso?!”
“Ela mesma! Corre pra sala e vigia o telefone... Tu sabe que ela tá louca pra te pegar...”
“De rocha! Tchau...”

Fiquei tão nervoso que nem fechei a droga do MSN. Sentei ao lado do telefone e pra dá “o pitú” em mainha, peguei um livro pra ler. Tentei realmente me concentrar no que estava lendo, mas o medo não deixou! Fiquei pensando nas besteiras que já tinha feito na escola... Das vezes que foi expulso... Dos “bilhetes” que nunca chegaram na mão de minha mãe, e principalmente da pichação que eu fiz no banheiro masculino... Eu ainda coloquei meu nome! Eu estava tão imerso em meus pensamentos que não percebi o toque do telefone.

-Menino, tá moco, é?!
-Hã?!
-O telefone!

Meu coração parou! Tentei pensar em algumas desculpas rápidas, mas minha mãe apareceu e cortou meu raciocínio. Ela estava quase atendendo quando eu gritei:

-Não!

Ela me olhou confusa e eu atendi o telefone:

-A... Alô?
-Boa tarde... -Quando escutei aquela voz cheia, forte, meu coração se aquietou no peito. – Somos da rede de vendas por telefone ,Alian...
- Não queremos! - Bati o telefone na cara do homem e completei antes que minha mãe perguntasse - Vendedor

Ela saiu da sala e eu continuei no mesmo perrengue de antes, mas agora estava consciente de que precisava arranjar uma desculpa. Pensei em algumas coisas simples como dizer que ela estava no banheiro ou tinha saído, mas conhecendo a diretora, “cão”, como conheço, não ia colar... Acho que passei uns 10 minutos pensando nisso quando o telefone tocou. Dessa vez fui rápido demais e não me preparei psicologicamente para a “bronca”. Do outro lado da linha uma mulher falava freneticamente:

- Alô? , Alô? , Alô!
-Oi... - respirei fundo
-Dudinha meu amor, sua mãe está?
-Quem é? –Perguntei um pouco ignorante
-Sua tia Marita! Como vai seu pap..

Não esperei ela terminar de falar e dei um enorme grito:

-Mãe! Tia Marita!

Ela veio correndo e me expulsou da poltrona com umas tapas que nem senti. Logo elas entraram em assuntos como “moda, decoração, penteados”, essas frescuras de mulher! Por um lado odiei o fato de tia Marita está ligando (eu não gosto dela!), mas pensando melhor foi até bom porque o telefone ficava ocupado e minha mãe entretida. Sabia que elas passariam no mínimo meia hora conversando, então resolvi ir a casa da Leca pedir uma luz. Peguei uma camisa limpa e fui vestindo pelo meio da rua mesmo, logo se passaram as quatro casas que me separavam da minha salvadora. Nem pedi permissão e fui direto pro quarto dela, bati na porta, ela abriu e  olhou avaliando-me:

-Confusão?! – Não tinha sido uma pergunta.
-Você pode ir lá pra casa, agora?
-Três minutos! – Ela pegou uma bolsa e um par de sandálias.
-Vamos!

Eu praticamente saí arrastando a Leca e contei o meu drama. Ela pensou um pouco e me deu uma solução perfeita.

-Simples! Eu vou me passar por sua mãe!

 Eu adorei a idéia! Fiquei pasmo com o poder de raciocínio rápido que ela tem, e dentro de mim crescia cada vez mais o meu amor escondido. Quando chegamos em casa o telefone tocava e minha mãe vinha atender reclamando:

-Nem o telefone de Obama toca tanto! –Não consegui impedir que ela atendesse. –Alô?

Nesse momento minha cabeça girou e eu quase desmaiei. Fez-se um minuto de silêncio e minha mãe falou:
-Tudo bem! –Desligou. Ela me olhou assustada e perguntou:
-Que foi, menino? Tá branco feito algodão!
-Quem era mãe?
-Engano, menino! Isso é no que dá não comer feijão!

Ela voltou para a cozinha e me sentei na cadeira quase chorando. Nessa agonia toda já iam dar 17:00 horas e nada da diretora “cão” ligar. A Leca já estava querendo voltar para casa quando o telefone tocou. Ela olhou para mim e correu para atender. Apesar da minha cara de pânico, ela agia naturalmente e parecia mesmo que era a minha mãe. Aterrorizado como estava, só consegui escutar o final da conversa quando a Leca falou:

-Pode deixar Dona Fátima, o Eduardo será devidamente penalizado! – Desligou
-E então?
-Tudo pronto! Não precisa mais se preocupar “mocinho”!

Nós rimos com todo o acontecimento e vendo a Leca tão alegre e linda, não pude me conter e beijei-a. Ela me olhou assustada, mas logo abriu um lindo sorriso e me beijou novamente. Sabia que ali começava uma nova etapa na nossa “amizade” e em nossas vidas.

sábado, 8 de outubro de 2011




Caros leitores, peço desculpas por não ter mais postado no blog. Por motivos pessoais tive que me ausentar por uns tempos, mas agora voltei e prometo q não vou decepcioná-los novamente. Como de cada experiência devemos tirar o seu melhor, aproveitei  esse tempo para organizar meus textos e desenvolver temas que sempre achei interessante, porém nunca tive tempo e inspiração para escrevê-los. Com relação a Web “Um amor de São João” pretendo continuá-la apenas próximo ano, no período que mais se adéqua. Espero conquistá-los novamente com meus textos e aprimorá-los cada vez mais. Beijosss

Carolina Medeiros